28.10.12

Nada !Consumado!


Todas as pausas, tolices e canções
preguiça amplificada
Entre livros em branco e
Camisetas surradas pelo tempo
 
Tapas na cara por rancor
Crimes imaginários
Cortes reais
Sangrando, infeccionando
Vernissage do desiquilíbrio
 
Onde estará
Tua sanidade, minha cura
Lá vai seu vulcão, impulsivo
pros braços de uma fuga
Erros sucessivos, morte anunciada
 
Quero mais um pouco desse sofá
Mais doses de paralisia mental
Atrofia, prisão, hemorragia
Pausa

1.7.12

Onde, tanto faz.

Onde
A paz seja curtida
junto a garrafas de Jose Cuervo
e tão silenciosa
quanto um show dos Stones

Onde
O destino seja determinado
apenas no leito de morte
e o meu amor, nunca tenha que partir
nada o que lamentar
Pétalas colombianas

Onde
Eu seja a borboleta
intocável no meu melhor lugar
e a escuridão tenha apenas
gomas de mascar, bolhas de sabão

Onde
O cheiro de maresia,
chegue com seus lábios
Somente nuvens de algodão
e alguns quadros de Dalí

Onde, por onde mais
Algum lugar
Tanto faz
Em você tudo é lindo

24.6.12

Combustão

Talvez seja uma intoxicação
Talvez seja falta de uma noite,
Devorando drogas e putas em Berlin
Mas você me provoca em compulsão,
Com seus cortes no olhar
Fresta, flashback, intuição

Talvez seja somente avidez

Doses de um domingo de manhã
Talvez seja falta do letal
Dançar da chuva,
Correr perigo,
Ver o mundo acabar

Ela tem um jeito de sentar

E uma arma carregada
Ela tem um charme ao acordar
E um foda-se gostoso de ouvir 

Talvez seja apenas vontade de pular

Depois subir ao último andar
Talvez seja melancolia, incontida
Ou uma explosão, em expansão

Mas ela e minha garota

Ela passa gastando o meu amor
Desconectando meu corpo, fragmentos
Levando tudo em porta aberta

E lá vem ela

Reconstruindo minha angustia
Em amor
Assimetricamente perfeito