Costumo dizer que, pela lei dos homens, cada um de nós pode por direito ter no máximo três vícios. Os meus três vícios confessos são o cigarro, o Flamengo e o sexo.
Hoje quero falar sobre meu terceiro vício citado.
Sexo pra mim nunca foi um tabu. Com 10 anos lembro-me de minha mãe chegar em casa com um livro de umas 200 páginas da Marta Suplicy, explicando tudo sobre sexo. Lemos o livro todo juntos. Foram momentos deliciosos e que pretendo ter com meus filhos. Lembro que algumas das coisas já eram conhecidas, de conversas anteriores e da rua, mas me recordo daquele momento como um marco libertador.
Acho que depois de escutar minha mãe me perguntando se eu já me masturbava nada mais me fez ficar vermelho sobre o assunto, e o sexo passou a ser pra mim um momento totalmente livre, sem restrições, libertador.
Sempre gostei dos fragmentos, da exploração, do prazer mútuo e da busca pelas novidades.
Sempre tive claramente a divisão do sexo em três momentos: diversão, paixão e amor e sempre vivi a utopia de vivê-los num único momento. Quando isso acontecesse, com revés, seria o fim da minha vida de solteiro. Com uma mulher dessa a única coisa certa a fazer seria casar e fazer todo o dia durar para sempre.
O Destino me reservou a sorte de viver isso. Depois de 7 anos ainda conseguimos redescobrir o gosto do novo, renovar diariamente o romantismo, ser visceral e sublime. O caminho que encontramos para isso foi a comunicação. Conversando é muito melhor.
Se vai ser eterno não sabemos, mas com tanta gente batendo cabeça no mundo em busca de um grande amor, que dure enquanto for cuidado, pois desse vício eu nunca irei morrer.
Vamos falar mais sobre sexo, sem fronteiras e paradigmas. Debata com seu parceiro, com seus filhos, com seus pais.
Obrigado mãe por me ensinar a falar sobre esse vício delicioso, sem pudores, sem restrições.
uau... tem esposa orgulhosa em casa... tanto amor escondido sob a face de um cara de terno e gravata e um óculos roxo... realmente sem pudor
ResponderExcluirPudores pra que caro amigo... Quanto ao resto, quem vê terno não vê coração. Quanto ao óculos roxo, indícios.... (Risos).
ResponderExcluirAbraços e muito com te ver por aqui, caro amigo.