Lotado todo Circo Voador
Lotada minha lixeira de poemas em branco
Lotado de espaço vazio
cabeça em acontecimentos eternos
Estive por fora da sua casa
traído pela madrugada inventada
atrás do que não pode dar certo
Noite nos baixos
de Manhattan a Lapa
diante rodízio de botecos
O teu amor distante
me faz, por horas
parar em frente ao Arpoador
esperando discos voadores,
maremotos, vaga-lumes
e meu autocontrole remoto.
Lotada essa esquina vazia
Lotada a cama
quando me morde
e faz partes de mim
rodar em suaves versos.
Lotada minhas palavras
desordenadas pelo pedido
quase sempre expresso
Essa noite foi de rock
No meu canto
de cara pro mar
tudo se faz show
dos Stones num circo lotado
e teu charme se confunde com vento
espalhando o que deve ser
meu último suspiro.
27.6.10
25.6.10
Flores Mortas
Reservei-te a melhor parte
do meu vazio, meu amor.
Mutação do teu veneno em remédio
parando aquele olhar.
Agora vem falar de amor.
Com fotos em branco daquele
sonho que morreu intocado.
Minha mente é mais
que teu corpo
insensatez e insensibilidade.
Escambo de sentimentos
atropelando o inacreditável sentido
das flores do nosso jardim,
transpassando os túneis
luminosidade incessante
final do que parece eterno.
Removem-se paredes sem base
tão facilmente quanto acredito
no término da busca.
Agora vem falar de amor.
Como uma tese padrão
de conceitos complexos
e resultados brilhantes.
Não desafie a sabedoria
de minhas rugas.
Reservei-te as mais lindas
flores mortas, meu amor.
Reservei-te toda a magnitude
do meu cinismo, meu amor.
Reservei-te todo meu verdadeiro
e incontrolável amor próprio,
meu adeus.
do meu vazio, meu amor.
Mutação do teu veneno em remédio
parando aquele olhar.
Agora vem falar de amor.
Com fotos em branco daquele
sonho que morreu intocado.
Minha mente é mais
que teu corpo
insensatez e insensibilidade.
Escambo de sentimentos
atropelando o inacreditável sentido
das flores do nosso jardim,
transpassando os túneis
luminosidade incessante
final do que parece eterno.
Removem-se paredes sem base
tão facilmente quanto acredito
no término da busca.
Agora vem falar de amor.
Como uma tese padrão
de conceitos complexos
e resultados brilhantes.
Não desafie a sabedoria
de minhas rugas.
Reservei-te as mais lindas
flores mortas, meu amor.
Reservei-te toda a magnitude
do meu cinismo, meu amor.
Reservei-te todo meu verdadeiro
e incontrolável amor próprio,
meu adeus.
24.6.10
Nas Esquinas do Mundo
Esquina por esquina,
Que vira, que passa
E lá atrás dormiu
Dentro de um canto vazio
A espera de movimentos corporais
E acontecimentos refletidos
Nas primeiras páginas dos jornais
Esquina por esperança
Que quebra o imperfeito
Flutuando sobre sombras
Rasgando em impossíveis possibilidades
O que parece ser a única
E triste realidade
Esquina pela mesmice
Tracionando a roda da compreensão
Como uma lesma impaciente
Abrindo abismos entre
As desilusões pessoais e
Destroços dos sonhos em
Decadência
Esquina por frustração
Beijando o perigo na boca
Cortando punhos por desafio
Ao corpo que parece não ter
Sentido diante da degradação
Do espírito cansado
Esquina pela perversão
Escolhida nas curvas das cidades
Como carnes penduradas no açougue
Pagas com as moedas do troco
na compra dos tranqüilizantes
que nos garantem a covardia
de bater na cara da vida
Esquina por vida
Que em curva,
Que se curva, a sua reta
Capotando sem parar
Nem frear
Causando acidentes de verdade
Encontros talhados, e
Desencontros brilhantes
Esquina por medo
Que deixa olhar nublado
Peito em decomposição
Exalando pelos poros
O cheiro da covardia como
Um plástico pegando fogo
Esquina pela noite
Criando dossiês de adrenalina
Paradigmas no comando da mente
E o que se enxerga são muros
Grafitados de concreto
Sem portas, sem janelas, sem vida
Esquina por ela,
Que me perde na ida,
Que me acha no espelho
Sem perder estilo no rebolar
Logo me faz perder rumo
Experimentando o óbvio
ao gosto de novo
Esquina por mim
Que perplexo paro a esperar
Um acontecimento que mude
Todo do roteiro na história
Que ronda e domina a mente
Faminta pela possibilidade do novo
Na ponta da língua
Esquina por amor
Na espera do tropeço
Diante da pedra do acaso
Caindo no colo dessa vida
Existente nos sonhos distantes
Mas, companheira intensa
dos devaneios
Esquina da alma
Que movimenta o satélite
Que cria marcos
Que zera passado, e
Reescreve os futuros
Conformados e de triste fim.
Esquinas transpirando sentimentos
Invisíveis aos olhos do comum
Indo além do sentido do belo
Movimentos, arquitetura, intercadência.
Que vira, que passa
E lá atrás dormiu
Dentro de um canto vazio
A espera de movimentos corporais
E acontecimentos refletidos
Nas primeiras páginas dos jornais
Esquina por esperança
Que quebra o imperfeito
Flutuando sobre sombras
Rasgando em impossíveis possibilidades
O que parece ser a única
E triste realidade
Esquina pela mesmice
Tracionando a roda da compreensão
Como uma lesma impaciente
Abrindo abismos entre
As desilusões pessoais e
Destroços dos sonhos em
Decadência
Esquina por frustração
Beijando o perigo na boca
Cortando punhos por desafio
Ao corpo que parece não ter
Sentido diante da degradação
Do espírito cansado
Esquina pela perversão
Escolhida nas curvas das cidades
Como carnes penduradas no açougue
Pagas com as moedas do troco
na compra dos tranqüilizantes
que nos garantem a covardia
de bater na cara da vida
Esquina por vida
Que em curva,
Que se curva, a sua reta
Capotando sem parar
Nem frear
Causando acidentes de verdade
Encontros talhados, e
Desencontros brilhantes
Esquina por medo
Que deixa olhar nublado
Peito em decomposição
Exalando pelos poros
O cheiro da covardia como
Um plástico pegando fogo
Esquina pela noite
Criando dossiês de adrenalina
Paradigmas no comando da mente
E o que se enxerga são muros
Grafitados de concreto
Sem portas, sem janelas, sem vida
Esquina por ela,
Que me perde na ida,
Que me acha no espelho
Sem perder estilo no rebolar
Logo me faz perder rumo
Experimentando o óbvio
ao gosto de novo
Esquina por mim
Que perplexo paro a esperar
Um acontecimento que mude
Todo do roteiro na história
Que ronda e domina a mente
Faminta pela possibilidade do novo
Na ponta da língua
Esquina por amor
Na espera do tropeço
Diante da pedra do acaso
Caindo no colo dessa vida
Existente nos sonhos distantes
Mas, companheira intensa
dos devaneios
Esquina da alma
Que movimenta o satélite
Que cria marcos
Que zera passado, e
Reescreve os futuros
Conformados e de triste fim.
Esquinas transpirando sentimentos
Invisíveis aos olhos do comum
Indo além do sentido do belo
Movimentos, arquitetura, intercadência.
18.6.10
Procura-se Solidão
Tanto a rodar.
Não venha curar-me
da doença de viver
a noite substancial,
nem tente me seguir
aos becos subornando a carência
com beijos de tesão duvidoso.
Será que estará
mordendo outras línguas sem sabor,
correndo no Central Park,
abrindo portas mentais em Amsterdan,
esperando minha chegada
na próxima estação.
Encontrarei o meu amor.
Vou rodar
por mais alguns bares.
Breve estarei só.
Tenho que ir, relento.
Beira de estrada veloz.
Frio puro e denso,
sem o mantra do aparelho de
condicionar ar.
Olhares por toda a cidade.
Cheiro incomensurável.
Bocas de um só beijo,
esquecível na ressaca
de vinhos amargos.
Será que estará
dentro daquele carro policial,
na piscina da casa no Joá,
mergulhando nua no Arpoador,
mixando novo cd em Liverpool.
Onde estará o meu amor?
Vai amanhecer.
Tenho ainda lugares
e sorrisos a conquistar.
Acabou sonhos e cigarro,
enquanto estados de vida
revezam-se numa ciranda
de escuridão e iluminação
em comum acordo com o clima.
Será que estará
escrevendo versos baratos no metrô,
nos acordes do violão de Fromer,
recebendo e-mails num ciber café,
devotando a um sutra no Tibet.
Ainda não encontrei meu amor.
Fim da estrada.
Encontro marcado na alma,
sol a pino na cara estragada.
Cama confortável.
Estímulos inúteis de percepção
que ninguém percebe.
Incenso,
escuro artificial,
sono,
dormi.
Não venha curar-me
da doença de viver
a noite substancial,
nem tente me seguir
aos becos subornando a carência
com beijos de tesão duvidoso.
Será que estará
mordendo outras línguas sem sabor,
correndo no Central Park,
abrindo portas mentais em Amsterdan,
esperando minha chegada
na próxima estação.
Encontrarei o meu amor.
Vou rodar
por mais alguns bares.
Breve estarei só.
Tenho que ir, relento.
Beira de estrada veloz.
Frio puro e denso,
sem o mantra do aparelho de
condicionar ar.
Olhares por toda a cidade.
Cheiro incomensurável.
Bocas de um só beijo,
esquecível na ressaca
de vinhos amargos.
Será que estará
dentro daquele carro policial,
na piscina da casa no Joá,
mergulhando nua no Arpoador,
mixando novo cd em Liverpool.
Onde estará o meu amor?
Vai amanhecer.
Tenho ainda lugares
e sorrisos a conquistar.
Acabou sonhos e cigarro,
enquanto estados de vida
revezam-se numa ciranda
de escuridão e iluminação
em comum acordo com o clima.
Será que estará
escrevendo versos baratos no metrô,
nos acordes do violão de Fromer,
recebendo e-mails num ciber café,
devotando a um sutra no Tibet.
Ainda não encontrei meu amor.
Fim da estrada.
Encontro marcado na alma,
sol a pino na cara estragada.
Cama confortável.
Estímulos inúteis de percepção
que ninguém percebe.
Incenso,
escuro artificial,
sono,
dormi.
15.6.10
Um Mês de Vida
Engatinhando...
Essa é a palavra que mais sintetiza o Dentro de Todos os Amores, mas engatinhar já é motivo de comemoração.
Hoje o blog está fazendo 1 mês de vida, aproximadamente 600 pageviews e com isso vem cumprindo seu objetivo de disseminar minhas idéias, meus sentimentos dessa nossa louca vida e compartilhar tudo isso com vocês.
Tenho sentido falta de uma maior participação. Sei que estou sendo lido pela quantidade surpreendente de acessos, mas pelo oculto. Muitos e-mail de feedback, alguns seguidores confessos e fieis e poucos comentários. Sinto falta de maior participação, mas entendo que os temas abordados são muito mais reflexivos do que causadores de polêmica.
Aproveito esse post comemorativo para compartilhar com vocês o porquê de “Dentro de Todos os Amores”.
Há uns 10 anos atrás, escrevi na mesa de um bar no Centro do Rio um poema que descrevo abaixo:
“Simples por ser amor
Preto curtindo meditação
Meu sorriso visto dos teus olhos
Marcas dos cortes profundos
Flores secas renascendo
Saudades do futuro atrasado
Gritos de mãe que nunca partiu
Madrugada confidente
Palavras inconseqüentes
Anjos desatentos
Cheiro de sombras ao relento
Distancia dos que quero por perto
Balsamo fluindo do teu corpo
Sonhos fundindo realidade
Estrada sem lados
Dançarinos da alma
Filho que se foi
Filho que nem veio
Percussão explodindo poesia
Ansiedade corroendo mistérios
Transpiração das palavras
Bichano se arrastando pelo chão
Atriz iludindo o real
Sorte marcada a fogo
Paz no botequim do inferno
Simples por ser amor
Visto do outro lado da razão
Visto do lado de
Dentro de Todos os Amores ”
Daí surgiu o que seria o nome de um livro que anos depois virou esse grande Livro Mutável e Vivo que é esse BLOG simples, por ser amor.
Quando estava fazendo o planejamento estratégico do Dentro de Todos os Amores, me surpreendi com parte imprescindível na minha história com as suas iniciais DTA, que só me fez ter certeza absoluta de que esse nome era o ideal para o essa janela exposta pro mundo, mas essa é outra história.
Parabéns ao Dentro de Todos os Amores e a todos que ajudam a divulgar, freqüentam, comentam, incentivaram sua criação e são importantes para sua existência.
Meu muito obrigado a todos.
Essa é a palavra que mais sintetiza o Dentro de Todos os Amores, mas engatinhar já é motivo de comemoração.
Hoje o blog está fazendo 1 mês de vida, aproximadamente 600 pageviews e com isso vem cumprindo seu objetivo de disseminar minhas idéias, meus sentimentos dessa nossa louca vida e compartilhar tudo isso com vocês.
Tenho sentido falta de uma maior participação. Sei que estou sendo lido pela quantidade surpreendente de acessos, mas pelo oculto. Muitos e-mail de feedback, alguns seguidores confessos e fieis e poucos comentários. Sinto falta de maior participação, mas entendo que os temas abordados são muito mais reflexivos do que causadores de polêmica.
Aproveito esse post comemorativo para compartilhar com vocês o porquê de “Dentro de Todos os Amores”.
Há uns 10 anos atrás, escrevi na mesa de um bar no Centro do Rio um poema que descrevo abaixo:
“Simples por ser amor
Preto curtindo meditação
Meu sorriso visto dos teus olhos
Marcas dos cortes profundos
Flores secas renascendo
Saudades do futuro atrasado
Gritos de mãe que nunca partiu
Madrugada confidente
Palavras inconseqüentes
Anjos desatentos
Cheiro de sombras ao relento
Distancia dos que quero por perto
Balsamo fluindo do teu corpo
Sonhos fundindo realidade
Estrada sem lados
Dançarinos da alma
Filho que se foi
Filho que nem veio
Percussão explodindo poesia
Ansiedade corroendo mistérios
Transpiração das palavras
Bichano se arrastando pelo chão
Atriz iludindo o real
Sorte marcada a fogo
Paz no botequim do inferno
Simples por ser amor
Visto do outro lado da razão
Visto do lado de
Dentro de Todos os Amores ”
Daí surgiu o que seria o nome de um livro que anos depois virou esse grande Livro Mutável e Vivo que é esse BLOG simples, por ser amor.
Quando estava fazendo o planejamento estratégico do Dentro de Todos os Amores, me surpreendi com parte imprescindível na minha história com as suas iniciais DTA, que só me fez ter certeza absoluta de que esse nome era o ideal para o essa janela exposta pro mundo, mas essa é outra história.
Parabéns ao Dentro de Todos os Amores e a todos que ajudam a divulgar, freqüentam, comentam, incentivaram sua criação e são importantes para sua existência.
Meu muito obrigado a todos.
13.6.10
Cuspindo no Tempo
Entre as flores,
basta a falta d'água
Aquele corpo na esquina,
um gatilho cheios de balas
Aos neurônios fervendo idéias pseudo originais,
doses seguidas de ópio
As frases perfeitas dormindo em estantes,
uma fogueira de livros
A mulher do dia anterior,
amnésia alcoólica do dia seguinte
As colunas sociais,
apetite incontrolável de destruição
Ao normal perturbador,
sequentes doses de 110V
Dentro de nosso amor,
nem dor,
nem distância,
consumindo fogo num canto
E para cada lágrima de sangue
um anjo agonizando,
um anjo em suicídio, e
nem a morte será capaz
basta a falta d'água
Aquele corpo na esquina,
um gatilho cheios de balas
Aos neurônios fervendo idéias pseudo originais,
doses seguidas de ópio
As frases perfeitas dormindo em estantes,
uma fogueira de livros
A mulher do dia anterior,
amnésia alcoólica do dia seguinte
As colunas sociais,
apetite incontrolável de destruição
Ao normal perturbador,
sequentes doses de 110V
Dentro de nosso amor,
nem dor,
nem distância,
consumindo fogo num canto
E para cada lágrima de sangue
um anjo agonizando,
um anjo em suicídio, e
nem a morte será capaz
10.6.10
Barulho da Baqueta
Ao querido brother Ross
Saia com teu amor gelado
Pretendo subir até o fogo
até onde eu tenho poder
Quero o fogo queimando
no centro da casa
Todos os teus medos
misturados com minha erva
Chega de perdões e promessas
Beatos fieis
subornando seus santos
com feridas nos joelhos
Quero é tapa na cara
Quero gritos maiores
Que toda dor
Estou atolado no mundo
enquanto você assiste
a vida passando no camarote
Convite vip em tribuna nobre
esnobando a tua metade
no quase nada que tenho
Quero o barulho ensurdecedor
das baquetas no meio do incêndio
Quero a certeza
nada mutável
eterno meu som
Preste atenção nas novidades
pois a terceira intenção
é sempre cruel
Embora saiba que não
sabe quem és
reflita ao menos na distância
Passos largos
subindo as escadas
Quero de certo somente
inimigos em guerra declarada
fidelidade dos poucos amigos e
o colo quente
que chega frio do sul.
Saia com teu amor gelado
Pretendo subir até o fogo
até onde eu tenho poder
Quero o fogo queimando
no centro da casa
Todos os teus medos
misturados com minha erva
Chega de perdões e promessas
Beatos fieis
subornando seus santos
com feridas nos joelhos
Quero é tapa na cara
Quero gritos maiores
Que toda dor
Estou atolado no mundo
enquanto você assiste
a vida passando no camarote
Convite vip em tribuna nobre
esnobando a tua metade
no quase nada que tenho
Quero o barulho ensurdecedor
das baquetas no meio do incêndio
Quero a certeza
nada mutável
eterno meu som
Preste atenção nas novidades
pois a terceira intenção
é sempre cruel
Embora saiba que não
sabe quem és
reflita ao menos na distância
Passos largos
subindo as escadas
Quero de certo somente
inimigos em guerra declarada
fidelidade dos poucos amigos e
o colo quente
que chega frio do sul.
7.6.10
7% (O Milagre)
Hoje eu brinquei de ser feliz,
Nos teus acordes dissonantes
No teu timbre singelo
Nem sabes que foi meu herói
Destruindo meus mais tenebrosos inimigos
Hoje a melancolia foi pra estante
Meu anjo fez carnaval
Na minha cara gasta
E eu que não soube ser feliz
Aprendi com teu sorriso
E eu que não soube lutar
Ganhei meu quinhão
Guerreando em silêncio
Junto de ti
Hoje a gloria é nossa
Sem mais ninguém
Hoje pude amar
Hoje, ordeno que tudo pare
Time Square sem ninguém
Onde passearemos tranqüilos
Mavericks sem nenhuma onda
Onde nadaremos sem medo
Pare qualquer guerra,
Porque por hoje
Tristeza nunca mais.
Hoje brinquei de ser feliz
Sou teu maior fã
Meu príncipe
Meu brother
Meu herói.
Nos teus acordes dissonantes
No teu timbre singelo
Nem sabes que foi meu herói
Destruindo meus mais tenebrosos inimigos
Hoje a melancolia foi pra estante
Meu anjo fez carnaval
Na minha cara gasta
E eu que não soube ser feliz
Aprendi com teu sorriso
E eu que não soube lutar
Ganhei meu quinhão
Guerreando em silêncio
Junto de ti
Hoje a gloria é nossa
Sem mais ninguém
Hoje pude amar
Hoje, ordeno que tudo pare
Time Square sem ninguém
Onde passearemos tranqüilos
Mavericks sem nenhuma onda
Onde nadaremos sem medo
Pare qualquer guerra,
Porque por hoje
Tristeza nunca mais.
Hoje brinquei de ser feliz
Sou teu maior fã
Meu príncipe
Meu brother
Meu herói.
Alienígenas invadiram a Terra!!!
A Terra está cheia de alienígenas. Acredite!!! Passou na Globo News.
Na vida sempre esbarramos com ET´s que passam e acabam indo embora sem nos dizer muitas coisas, apenas comem gergelim. Outros chegam, ficam pra sempre entre os terráqueos. Há ainda os ET´s que dizem muito, mas vão embora mesmo assim em suas naves supersônicas, e os Cheylllas, aqueles ET´s que vivem de sugar nossa energia, ficam felizes com o sofrimento alheio, refletindo suas próprias desgraças e tristezas.
Mas hoje não tem rancor nem melancolia. Hoje quero falar dos extraterrestres com o espírito voluntarioso, preocupados com o próximo, que estão na vida para somar sempre. Esses seres são chamados de Amiggo´s.
Costumo dizer que esses Amiggo´s possuem uma vibração diferente, um brilho intenso que podemos reconhecer num olá. Em um mundo tão egoísta onde a grande maioria atropela os sentimentos, pisa no outro por mera distração não é muito difícil ver uma alma ofuscar o redor com seu amor, e, mesmo assim, poucos desses seres sobrenaturais passaram pela minha vida e esses, que passaram, sempre fiz questão de manter bem guardados e defendidos.
Um Amiggo desses está a anos entre nós vivendo no corpo de minha avó. Uma alienígena que veio para nosso planeta e conquistou meu coração. Sempre sento em uma espécie de sofá, em sua nave e o tempo parece não passar. Viajamos juntos por conselhos e desabafos, compartilhamos momentos e carinhos pelo olhar.
Esse extraterrestre tem poderes de acreditar sempre e transmutar as almas perdidas e carentes de direção.
Que eles, os Amiggo´s, fiquem a vontade pelo meu planeta e fiquem sem hora pra voltar, sempre por perto.
Quanto aos Cheylllas, que encontrem a paz e voltem para o planeta Enchi o’ Saco.
Na vida sempre esbarramos com ET´s que passam e acabam indo embora sem nos dizer muitas coisas, apenas comem gergelim. Outros chegam, ficam pra sempre entre os terráqueos. Há ainda os ET´s que dizem muito, mas vão embora mesmo assim em suas naves supersônicas, e os Cheylllas, aqueles ET´s que vivem de sugar nossa energia, ficam felizes com o sofrimento alheio, refletindo suas próprias desgraças e tristezas.
Mas hoje não tem rancor nem melancolia. Hoje quero falar dos extraterrestres com o espírito voluntarioso, preocupados com o próximo, que estão na vida para somar sempre. Esses seres são chamados de Amiggo´s.
Costumo dizer que esses Amiggo´s possuem uma vibração diferente, um brilho intenso que podemos reconhecer num olá. Em um mundo tão egoísta onde a grande maioria atropela os sentimentos, pisa no outro por mera distração não é muito difícil ver uma alma ofuscar o redor com seu amor, e, mesmo assim, poucos desses seres sobrenaturais passaram pela minha vida e esses, que passaram, sempre fiz questão de manter bem guardados e defendidos.
Um Amiggo desses está a anos entre nós vivendo no corpo de minha avó. Uma alienígena que veio para nosso planeta e conquistou meu coração. Sempre sento em uma espécie de sofá, em sua nave e o tempo parece não passar. Viajamos juntos por conselhos e desabafos, compartilhamos momentos e carinhos pelo olhar.
Esse extraterrestre tem poderes de acreditar sempre e transmutar as almas perdidas e carentes de direção.
Que eles, os Amiggo´s, fiquem a vontade pelo meu planeta e fiquem sem hora pra voltar, sempre por perto.
Quanto aos Cheylllas, que encontrem a paz e voltem para o planeta Enchi o’ Saco.
4.6.10
50 anos de Brasília
O telefone não para de tocar
anunciando que o presidente não foi deposto
e no alto-falante o berro conformado
Multidão enfurecida
Protesto na mesa do bar
Falta no ar a umidade do litoral
Nada diferente
no meio do nada
Ponto vermelho de merda
Faltam acordes no
Cú do Brasil
Lá atrás tem um lago
Cheio de corpos flagelados
Canalhas misturados ao povo
Criminosos sem gosto
quase sem tempero
A cada quatro anos
recomeça o olhar paranóico
Sou o idiota
calado na madrugada
Uma bomba explode
na cabine do piloto
Entre os mortos nenhum inocente
Eram mortos demais
Sertão irrigado
Para embaixadores embriagados
corruptos distantes da Cinelândia
Zoo expondo seus animais
a República Federativa do Cirque Du Soleil
Estou trazendo no meu vôo
Devaneios de um conhaque barato
Na escuridão do distrito
Ninguém tem pecado, somente
os padres pedófilos, burgueses
as putas e suas entranhas, e
poetas com medo de nunca
serem lidos
Capital do infame aculturado
anunciando que o presidente não foi deposto
e no alto-falante o berro conformado
Multidão enfurecida
Protesto na mesa do bar
Falta no ar a umidade do litoral
Nada diferente
no meio do nada
Ponto vermelho de merda
Faltam acordes no
Cú do Brasil
Lá atrás tem um lago
Cheio de corpos flagelados
Canalhas misturados ao povo
Criminosos sem gosto
quase sem tempero
A cada quatro anos
recomeça o olhar paranóico
Sou o idiota
calado na madrugada
Uma bomba explode
na cabine do piloto
Entre os mortos nenhum inocente
Eram mortos demais
Sertão irrigado
Para embaixadores embriagados
corruptos distantes da Cinelândia
Zoo expondo seus animais
a República Federativa do Cirque Du Soleil
Estou trazendo no meu vôo
Devaneios de um conhaque barato
Na escuridão do distrito
Ninguém tem pecado, somente
os padres pedófilos, burgueses
as putas e suas entranhas, e
poetas com medo de nunca
serem lidos
Capital do infame aculturado
3.6.10
Tatuagem
Para Lica
Perfeito
é o meu amor imperfeito
que espanca minha cara
como cão raivoso
enquanto suplico
pétalas rosa chá
Atropela minha vida
deixando no retrovisor
feridas abertas
Mutantes e belas cicatrizes
Perfeito
é à busca do real
enquanto deuses se consomem
na construção de utopias urbanas
iludindo mentes inconformadas
trancafiadas em equações subliminares
Perfeito
é a assimetria do toque
ópio em combustão
Dependência quase química
causando movimentos involuntários
Pele
cheiro
som
Perfeito
é o meu amor
Chorando sem chão
Aquecendo fragilidade em meus braços
Gritando sem nenhuma razão
somente precaução
Confeccionando incertezas
Relicário fatal
Perfeito
é o sorriso escrachado
Surtos de amor maior
Filhos tão presentes
quanto distantes
Cuidados irreparáveis
Carinhos involuntários
Noites de almas que se beijam
enquanto dormimos
Perfeito
é o meu amor imperfeito
Correndo em busca de sonhos talhados
impulsionados pelo tempo
Menina mulher
com o dom de brilhar
Tornando perfeito
toda imperfeição do redor.
Perfeito
é o meu amor imperfeito
que espanca minha cara
como cão raivoso
enquanto suplico
pétalas rosa chá
Atropela minha vida
deixando no retrovisor
feridas abertas
Mutantes e belas cicatrizes
Perfeito
é à busca do real
enquanto deuses se consomem
na construção de utopias urbanas
iludindo mentes inconformadas
trancafiadas em equações subliminares
Perfeito
é a assimetria do toque
ópio em combustão
Dependência quase química
causando movimentos involuntários
Pele
cheiro
som
Perfeito
é o meu amor
Chorando sem chão
Aquecendo fragilidade em meus braços
Gritando sem nenhuma razão
somente precaução
Confeccionando incertezas
Relicário fatal
Perfeito
é o sorriso escrachado
Surtos de amor maior
Filhos tão presentes
quanto distantes
Cuidados irreparáveis
Carinhos involuntários
Noites de almas que se beijam
enquanto dormimos
Perfeito
é o meu amor imperfeito
Correndo em busca de sonhos talhados
impulsionados pelo tempo
Menina mulher
com o dom de brilhar
Tornando perfeito
toda imperfeição do redor.
1.6.10
Como vovô já dizia
Seria ótimo unir na juventude o otimismo e a certeza da força de mudar o mundo com a experiência que nossos mestres tentam nos impor em vão.
Quando somos jovens, temos a certeza da verdade absoluta e falamos muito mais que ouvimos.
Um dos mestres que mais me orgulho de ter na vida e sem dúvida um exemplo vivo e latente de realizar o impossível é Tobias Pinheiro. Dono dos meus neurônios dedicados as palavras, meu avô. Motivo de me orgulhar tanto do Pinheiro que carrego no meu nome, quanto no nome dos meus filhos.
Nascido no interior do Maranhão na cidade do Brejo, com o mundo dizendo pra ele que não, hoje construiu um império de palavras, reconhecimento e conhecimento descritos em suas apresentações: Ex-presidente da Academia Carioca de Letras, membro de diversas academias de letras espalhadas pelo nosso Brasil, jornalista, poeta, trovador. Saiu do Brejo, ganhou o mundo sem deixar de ser meu vovô, voltando à cidade interiorana anos depois para inaugurar uma escola com seu nome. Que orgulho!
Acho que nunca consegui dizer, olhando nos seus olhos, o quanto tenho de admiração e amor.
Alguns de seus conselhos ficaram marcados e compartilho com vocês.
Como vovô já dizia:
“O Homem que corre atrás de muitas mulheres, acaba se apaixonando por uma mulher que corre atrás de muitos homens” e o que mais gosto: “Que Deus me livre dos meus amigos, porque dos meus inimigos eu sei me cuidar”.
Em nenhum momento tive coragem de apresentar esse blog para meu grande mestre. Acho que por vergonha de me propor a fazer uma coisa com uma referência tão magnífica e tão perto quanto presente, mas tive o grande orgulho de ver meu primeiro poema publicado em um livro de meu avô, num ato de ousadia em homenagem ao poeta e a santa, minha dedicada vózinha Maria Osita, nos seus 60 anos de casamento, que reproduzo abaixo:
O Poeta e a Santa
“Palavras em harmonia aos milhões
distribuídas em simetria
Estantes flutuando em sabedoria
iluminando o ego do Poeta maior
na busca insaciável das
frases perfeitas
Enquanto uma Santa
chamada Maria
em paixão eterna
alimenta todo redor
com a paz do equilíbrio entre
o pulso indomável de um poeta
reconhecidamente magnífico e insaciável
e o simplório patriarca
de nômades talhados para brilhar
Nascidos da perfeita química
fundida de um pequeno Brejo
inimaginável para o futuro presente
e o amor de uma Santa
capaz de ultrapassar meras fronteiras
ganhando o mundo que parece pequeno
Mito perfeito que se espalha
entre os continentes
Santa e Poeta juntos por uma vida
semeando no ar
o orgulho de três gerações
destemidas na missão
de dedicar suas vidas
simplesmente a agradecer.”
Que o vovô continue dizendo e iluminando por muitos e muitos anos.
Quando somos jovens, temos a certeza da verdade absoluta e falamos muito mais que ouvimos.
Um dos mestres que mais me orgulho de ter na vida e sem dúvida um exemplo vivo e latente de realizar o impossível é Tobias Pinheiro. Dono dos meus neurônios dedicados as palavras, meu avô. Motivo de me orgulhar tanto do Pinheiro que carrego no meu nome, quanto no nome dos meus filhos.
Nascido no interior do Maranhão na cidade do Brejo, com o mundo dizendo pra ele que não, hoje construiu um império de palavras, reconhecimento e conhecimento descritos em suas apresentações: Ex-presidente da Academia Carioca de Letras, membro de diversas academias de letras espalhadas pelo nosso Brasil, jornalista, poeta, trovador. Saiu do Brejo, ganhou o mundo sem deixar de ser meu vovô, voltando à cidade interiorana anos depois para inaugurar uma escola com seu nome. Que orgulho!
Acho que nunca consegui dizer, olhando nos seus olhos, o quanto tenho de admiração e amor.
Alguns de seus conselhos ficaram marcados e compartilho com vocês.
Como vovô já dizia:
“O Homem que corre atrás de muitas mulheres, acaba se apaixonando por uma mulher que corre atrás de muitos homens” e o que mais gosto: “Que Deus me livre dos meus amigos, porque dos meus inimigos eu sei me cuidar”.
Em nenhum momento tive coragem de apresentar esse blog para meu grande mestre. Acho que por vergonha de me propor a fazer uma coisa com uma referência tão magnífica e tão perto quanto presente, mas tive o grande orgulho de ver meu primeiro poema publicado em um livro de meu avô, num ato de ousadia em homenagem ao poeta e a santa, minha dedicada vózinha Maria Osita, nos seus 60 anos de casamento, que reproduzo abaixo:
O Poeta e a Santa
“Palavras em harmonia aos milhões
distribuídas em simetria
Estantes flutuando em sabedoria
iluminando o ego do Poeta maior
na busca insaciável das
frases perfeitas
Enquanto uma Santa
chamada Maria
em paixão eterna
alimenta todo redor
com a paz do equilíbrio entre
o pulso indomável de um poeta
reconhecidamente magnífico e insaciável
e o simplório patriarca
de nômades talhados para brilhar
Nascidos da perfeita química
fundida de um pequeno Brejo
inimaginável para o futuro presente
e o amor de uma Santa
capaz de ultrapassar meras fronteiras
ganhando o mundo que parece pequeno
Mito perfeito que se espalha
entre os continentes
Santa e Poeta juntos por uma vida
semeando no ar
o orgulho de três gerações
destemidas na missão
de dedicar suas vidas
simplesmente a agradecer.”
Que o vovô continue dizendo e iluminando por muitos e muitos anos.
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